Ao conversar com amigos nestes últimos dias, percebi que sofremos do mesmo mal. Olhamos o mundo a nossa volta e ficamos tristes com o que vemos.
Somos uma geração conectada com o mundo, só não somos conectados com o nosso intimo!
Somos corajosos para mandarmos e-mails, nos declararmos no msn.... darmos “pitacos” na vida dos outros. Todavia, quando se trata de olharmos nosso interior e nos comunicarmos com ele, não passamos de belos covardes.
E quando finalmente temos coragem de fazer isso, o que descobrirmos na maioria das vezes é uma mistura de sentimentos: sentimentos de medo somados aos sentimentos de solidão.
Ao olhar no espelho devo admitir que em muitos momentos, não reconheço a imagem que vejo... Quem é essa pessoa?
Mudamos nossa aparência;
Mudamos nosso modo de agir;
Mudamos nosso modo de falar.
Mas afinal, depois dessas mudanças todas... quem é essa pessoa que vejo no espelho?
Sempre defendi a teoria das máscaras, que em cada lugar vestimos uma máscara para nos comportarmos de acordo com a situação. Mas e quando tiramos todas as mascaras, o que fica?
A imagem que vendemos é a que temos de nós mesmos?
Por que tamanha dificuldade em escrever o “quem sou eu” em sites de relacionamento?
Por que tamanha dificuldade em olhar-se no espelho?
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